quarta-feira, 17 de novembro de 2010

À Meu Magnífico Rei

Puro escarlate de tuas vestes
Clama a inclinação dos homens
Diante da lembrança do que lhes espera.
Puro escarlate. faz-nos lembrar
O que vem após a derradeira:
O fogo queimando e fazendo verter o sangue
Sangue vermelho, dá cor a tuas vestes.                      

Tua retumbante risadas enche os ouvidos
Daqueles infelizes sofredores
Ousados o bastante pra te desafiar
Tua risada que é a melhor
Pois sempre é definitivamente a última.

Teu trono representando tua altivez
Própria de suas condições
Condições de alguém que reina maravilhosamente
Causando orgulhosas lágrimas aos sábios apreciadores
De tua grande e belamente maléfica obra.

Versos frágeis e desimportantes
Diante de tão mirífica  figura                                        
Não refletida pela mais hábil caneta                                                    
Nem pelo mais suave pincel
Nem pelo mais firme cinzel.

Aceita humildes versos
De tua humilde serva
Tu, este apenas personalizado pelo nome
Ó, estupendo Rei Rubro!
Todos salvem o Rei Rubro!



  Ps: Só para deixar bem claro, esse texto não foi escrito por mim, o Homem do Chapéu Prata, de fato eu jamais poderia ser devotado assim a um homem tão vil, cruel e sanguinário quanto esse maldito e ardiloso Rei, esse texto foi escrito por uma de suas mais leais e poderosas aliadas, General Maryann.
  Pps:Obrigado novamente pela passada no 13 Preto e todos tenham longos dias e belas noites!

domingo, 14 de novembro de 2010

No Céu Aquela Noite

  Suzannah havia saído do banho, e era noite de Reveillón. Faltava apenas dez míseros minutos para meia-noite. A hora favorita de Suzannah. Tudo deveria estar ótimo, seus pais haviam chamado seus melhores amigos para sua festinha de Reveillon, sua família toda estava lá, até mesmo Suzannah tinha que admitir que não tinha motivo pra ela se sentir tão triste como estava. Mas isso não mudava como ela de fato se sentia.
  Suzannah havia fez exatamente o contrário do que devia ter feito aquela noite, deixou o vestido que sua mãe tinha escolhido pra ela em cima da cama. O vestido era lindo, belíssimo, sua mãe tinha mesmo bom gosto não queria desapontá-la, mas tinha a impressão que não ia precisar de vestidos bonitos mais. Não mais aquela noite.
  Suzannah vestiu uma calça jeans, um par de botas,  uma camisa preta e colocou um sobretudo amarrando-o bem, pois a noite estaria fria mesmo sendo no início do verão. Ela abriu a janela que soprou seus cabelos loiro acobreados quase rosa pra longe do rosto dela, a franja cobriu por alguns segundos os olhos dela, mas ela repuxou o lábio inferior pra frente e soprou a franja pra longe dos olhos. Estava na hora de ir.
  Já fazia mais de um mês que aquelas pequenas vozes sussurravam no seu sono que ela devia ir, e a perseguiam num interminável coro perturbador cheio de coisas que ela não entendia quando estava sozinha. Uma vez ela acordou com a caneta esferográfica na sua mão e na parede acima da cama dela com uma letra que sinistramente não era a dela as inscrições:
  "Oh Bokai, oh Niishtsu. Oh oh oh nixcussa.
   Oh oh oh Niisto uh uh uh.
  Oh Bokai oh to salud".
  E não foram apenas esses incidentes, línguas estranhas também surgiram nas contra-capas e últimas folhas de seu caderno. Quando a Máira havia visto aquilo a primeira coisa que disse era que ela estava possuída e devia ser exorcizada. Clássico de Máira jogar tudo em cima da religião, como Suzannah odiava aquele habito dela! Mas ela não se importava com isso agora, Ela estava indo pra onde ela tinha que ir e não veria Máira por muito tempo. Suzannah pulou pra fora da janela bem à tempo de se segurar no cano ao lado da janela de seu quarto que puxava a água do mar diretamente pra piscina da Mansão. Ela foi escorregando pelo cano tomando cuidao pra não a verem quando passou no andar da piscina onde estava sendo a festa, pode ver Máira, Lisa, Sarah, todas as suas amiguinhas lá e lá no fundo seu namorado Noah conversando com seus pais. Ela se despediu mentalmente de todos sabendo que não os veria em muito tempo.
  Ela chegou na praia logo, o fim do cano dava no jardim do segundo andar, pulando pela sacada da janela onde ela estava dava pra cair na areia sem se machucar, ela se levantou batendo a areia pra fora das roupas, e começou a correr na praia escura sem iluminação a não ser a da lua que iluminava seu corpo correndo espalhando água das poçinhas que a maré alta havia deixado, e assim Suzannah correu de encontro ao que ela achava ser seu destino correu e correu até chegar na extrema ponta da praia à oeste onde haviam grandes montes de barro vermelho de um lado e o mar tempestuoso batendo com força nas pedras do outro lado, e foi entre esses dois cenário, na areia da praia que ela viu a porta de madeira preta e maçaneta vermelha bloqueando a luz da lua e a jogando na sombra.
  Suzannah havia corrido mais de cinco quilômetros pra chegar na extremidade da praia, já deviam ter se passado pelo menos uma hora e meia pelas contas de Suzannah, mas o ponteiro do seu relógio não havia saído da meia-noite e sua roupa continuava imaculada por qualquer gotícula de suor. O que quer que a porta fosse, era forte e a chamava, ela a gora podia ouvir as vozes falando por trás da porta e quase entender o que elas falavam. O que quer que estivesse atrás da porta era o seu destino.
  Um relâmpago rasgou o céu quando ela abriu a porta misteriosa e o mar bateu nas pedra com força o suficiente pra quebrar um pedaço delas quando Suzannah atravessou a porta, quando ela fechou a porta o céu aquela noite brilhava com fogos de artifício no céu aquela noite brilhou a despedida de Suzannah.

sábado, 30 de outubro de 2010

O Grande Baile Rubro

Nota: Então amigos e voluntários do 13 Preto, esa é uma postagem em homenagem a um dos meus dias favoritos no ano, o Halloween. Como o conto fala sobre essa maravilhosa festividade não esperem nada de fofo, bonitinho ou levemente normal desse conto, espero que gostem.

  Era dia de festa em Trovoada, a lua estava cheia e as árvores mortas cheias de galhos retorcidos e afiados estavam todas brilhando com os vagalumes que piscavam alaranjados na floresta e lanternas de abóboras com caras sinistras e assustadoras, crianças sem cabeça desmembravam umas às outras no meio da rua, a filha da feiticeira havia arrancado o olho do irmão e trocado pelo do filho do Corvo, enquanto os três bebês caveiras caíam no chão e tentavam se remontar.
  Uma mulher com cabeça de polvo sentava alegremente na praça de Trovoada assistindo as crianças brincarem, um corvo orgulhoso com um cartola e um monóculo se empoleirou ao lado dela no banco e falou:
  -Oh! como é maravilhoso a época de Halloween não acha minha doce senhora?
  -Ah, mas claro! como não poderia gostar dessa época maravilhosa? É apenas durante essa noite que podemos ser nós mesmo, somente nessa noite não somos usados a usar os disfarces infames! Oh! como é bom o nosso Rei!
  -Vida longa ao Rei Rubro!. Gritou o corvo seguido de vários "vivas" dos outros cidadões de trovoada.
  Um pequeno olho gigante do tamanho de uma criança cheio de tentáculos verdes se arrastou até a mulehr com cabeça de polvo e gritou:
  -Veja mamãe! A General Maryann trouxe os forasteiros desse ano!
  Todos na pracinha se viraram para os portões da cidade, que se abriram deixando com que todos vissem a grande carroça de metal vermelho com o símbolo do Rei Rubro na lateral, na frente guiando os cavalos negros, um vulto baixinho, usando uma grande capa negra, e uma máscara de branca com garras na ponta, com um grande enfeite rubro no lado esquerdo dos cabelos também negros  curtos e cacheados caíam na altura de seus ombros, ela era a General Maryann.
  Enquanto tudo isso acontecia, Enzo estava dentro da carroça vermelha com vários outros adolescentes todos amarrados, sua querida Bee havia adormecido em seu ombro durante a viagem, ele não se lembrava de nada, só de estar indo para a casa de sua amada Bee e de ter siso raptado e de ter acordado ali com Bee ao seu lado. Não havia conversado muito com os outros adolescentes que também pareciam sonolentos, mas aparentemente todos haviam passado pela mesma situação, então Enzo se encostou na parede vermelha da carroça e adormeceu. Assim Maryann os levou ao Grande Baile.
  O Rei Rubro observava tudo entre as janelas de seus aposentos, a carroça já atravessava a ponte velha que levava até a ladeira onde seu castelo estava, o Castelo do Rei Rubro. Ele se deitou em sua cama vermelha como sangue e murmurou algumas palavras mexendo com as mãos no ar, uma grande bola de cristal preto surgiu em suas mãos, e ele a observou, lentamente a fumça preta se afastou da imagem do garoto de cabelos pretos com uma garota ao seu lado, o Rei Rubro gargalhou, era ela.
  Três batidinhas porta do quarto do Rei Rubro, que mandou a pessoa entrar. Winston seu Tesoureiro desastrado entrou tropeçando no banco do órgão gótico do Rei Rubro, que gritou furiosamente com o pobre Winston.
  -WINSTON, QUE A FÚRIA DOS CÉUS CAIA SOBRE VOCÊ! QUE É TÃO IMPORTANTE A PONTO DE INTERROMPER-ME?
  Winston ajeitou o banquinho espanando a poeira de seu terno, era obsessivo com limpeza.
  -Desculpe, Majestade. Só queria dizer que os convidados da cidade já estão esperando.
  -Diga a eles que o Baile só começará quando os outros convidados chegarem.. o que acabou de acontecer. Disse o Rei Rubro ao olhar através de sua bola de cristal. -Winston avise aos súditos que o Rei já está à caminho. Disse o Rei se levantando da cama e escolhendo sua grande capa vermelha com um capuz que deixava seu rosto completamente escondido na sombra, era essencial que as pobres pequenas almas desafortunadas naquele salão vissem o Rei como alguém inofensivo. Mas isso era mentira.
  Enzo acordou com Bee te cutucando, ela apontou para a janela gradeada da carroça, eles se levantaram e viram um grande salão de banquetes rubro, com um enorme candelabro cheio de crânios humanos bem realistas, no salão diversos monstros aplaudiam como se estivessem em um zoológico.
  -Enzo, eu estou com medo. Disse Bee para o garoto que continuava a observar da janela quando os cavalos negros que carregavam a carroça se transformaram em belas mulheres todas ruivas e nuas, de olhos fluorecentes amarelos que se ajoelharam diante de um trono todo feito de crânios, decididamente humanos, e no topo desse trono, um homem com uma longa capa vermelha e um rosto oculto pela sombra estalou os dedos, a carroça e as correntes que eles estavam usando sumiram instantâneamente, e logo eles se viram no meio de um baile mais bizarro impossível, a mulher baixa de capa e cabelos negros chicoteava as mulheres nuas que dançavam ao som de uma banda formada por pessoas bizarras, a primeira tinha a cabeça de uma águia com bico de tamanduá, a segunda tinha um grande violoncello de cabeça pra baixo no lugar da própria cabeça e usava a batina de um padre, o terceiro usava uma capa branca com a cabeça de um alce empalhado e o quarto era um anão com uma capa verde esmeralda e na cabeça uma mascara azteca. A banda bizarra tocava uma música simplesmente incrível, era uma música que ia desde os gritos ululantes e melodias de dor suprema até lentas canções de ninar, e todos os demônios, monstros, pessoas nuas e até mesmo a General com o chicote e o Mordomo de terno arrumadinho dançavam. De fato os únicos que não dançavam por ali era o Rei sentado no trono sinistro e as pessoas bonitas e jovens que haviam saído da carroça.
  Bee segurava a mão de Enzo que a apertava contra si, ela sussurrou no seu ouvido:
  -Enzo, eu te amo
  Mas antes que Enzo pudesse responder o que Bee havia dito, o Rei estalou os dedos novamente, e foi como se o tempo de repente parasse, congelasse e somente eles e o Rei ficassem cientes do que estava acontecendo, ele perguntou com uma voz surpreendentemente rouca e furiosa:
  -Por que não dançam?
  Enzo e Bee não responderam, ficaram somente abraçados um ao outro. O Rei falou de novo.
  -Sabe o que eu acho de vocês? vocês são esnobes. Todos vocês que se dizem ser bonitos e divertidos, todos vocês que se dizem ser felizes. Todos vocês são simplesmente monstros feios e fedorentos por dentro, tão feios e grotescos quanto qualquer um de meus súditos.E monstros esnobes que insistem em negar sua verdadeira natureza tem almas pequenas, pobres e desafortunadas, e vocês vão pagar por isso.
  -VOCÊ MENTE!.Gritou Enzo em direção ao Rei.
  -Oh, eu minto? se tens tanta certeza disso por que não toma um pouco de meu vinho para provar que eu sou um mentiroso?. Disse o Rei ao estalar novamente os dedos, as sombras dos dois se alongaram e pareceram sair do chão em três dimensões, cada uma com um cálice escuro como se os mesmos fossem feitos de sombras e os entregou ao casal, no cálice de Enzo uma substância clara brilhava de tão límpida, enquanto na de Bianca um líquido verde brilhava de um modo suspeito.
  -Você está tentado nos envenenar maldito?Nos matar é isso o que quer?.perguntou Enzo com um desconfiança?
  -Meu querido deixe-me dizer uma coisa. Algumas pessoas morrem só um pouquinho. Ás vezes você morre pela queda. Algumas pessoas morrem no meio, mas eu somente me sento aqui em cima. Se eu quisesse te levar eu te levaria por bem ou por mal ao seu túmulo. Então por que desconfianças? E uma coisa eu prometo se um se for, assim irá o outro. Vocês nunca estarão separados.
  Enzo olhou nos olhos de Bee e falou:
  -Também te amo. E os dois beberam do cálice. Bee caiu de joelhos e depois foi ao chão. Enzo sentiu apenas uma leve dormência nas extremidades, porém nada demais, e mesmo que tivesse sentido ele não ligaria, seu amor estava atirada ao chão. Ele se ajoelhou ao lado dela e gritou em fúria em direção ao Rei Rubro:
  -VOCÊ DISSE QUE SE UM FOSSE O OUTRO TAMBÉM IRIA. O Rei soltou uma risadinha desagradável e falou:
  -Ela morreu no meio, e você morreu pela queda. Ambos morreram só um pouquinho, mas nenhum realmente se foi, não?. Ele estalou os dedos de novo e o tempo voltou a correr e Bee abriu os olhos e olhou para Enzo mas o olhar apaixonado dela se perdeu, seus próprios olhos haviam se perdido, a unica coisa que havia sobrado de seus belos olhos castanhos eras uma espécie de película prateada que cobria todo o interior de seu olhos desde a pupila até a retina, só aquele vazio prata, ela olhou pra ele e gritou, gritou como se tivesse visto algo horrendo, horripilante, torturante de tão feio, ela se debateu e olhou para os outros adolescentes que eram as pessoas bonitas com uma expressão de absoluto terror, pegou uma lança pendurada na parede e atingiu uma garota loira que tinha vindo na carroça com eles, depois acertou a lança em outros dois garotos que tinham vindo na carroça também, mas quando ia acertar o próximo pobre quarto garoto Enzo saltou pra trás dela onde a lança não podia alcançá-lo e a segurou, ela gritou como se estivessem a rasgando por dentro.
  -O QUE FEZ COM ELA SEU MONSTRO?!
  -Eu abri os olhos dela pra quem vocês são, ela não enxerga como eu ou você ela enxerga a alma de vocês que é tão feia e deformada que ela tem que matá-los para que não fique louca, olhe você mesmo para essas pessoas com mais atenção, seu vinho também lhe permitirá ver o que você realmente são. Monstros.
  Enzo então olhou e realmente viu, aquelas pessoas que tinham vindo com eles eram todos horrendos, com bocas quebradas, pernas apontando para ângulos impossíveis com ossos de fraturas expostas saindo pelos cantos, tods babando com a pela putrefata e cheia de pequenos vermes brancos, Bee estava assim, suas próprias mãos estavam assim, Enzo soltou Bee com um grito de repulsa e olhava hipnotizado para seus prórpios braços, paralizado de tanto terror e nojo pelo próprio corpo, e com um grito de um homem louco ele pulou pela janela do castelo, Alice deu também o grito de uma mulher enlouquecida e furiosa e continuou o massacre dos próprios colegas que agora também gritavam de pavor correndo pelo salão de festas do castelo do Rei Rubro tentando escapar da morte eminente. Mas não conseguiram. Bee matou todos um por um. Os gritos de loucura de Bee se misturava com os gritos de dor dos outros adolescentes que se misturavam com os gritos de alegria de Maryann, Winston e dos outros mosnstros, que se misturavam com os gritos da banda enlouquecida com tanta adrenalina, mas nenhum som era mais alto que a risada rouca, rascante e também enlouquecida do Rei Rubro.

  PS: Bem, queridos visitantes obrigado novamente por passar aqui pelo 13 Preto mais uma vez e espero que tenham gostado do conto, por que sinceramente eu adorei! e caso vocês estejam se perguntando, eu penso em dar continuação à essa história, mas não agora, por enquanto ainda quero aproveitar as risadas loucas do Rei Rubro nos meus ouvidos!
  PPS:Bom Halloween à todos e longos dias e belas noites!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Diferença Entre Nós

  Nota: Então eu o Homem do Chapéu Prata volto à ativa, hoje algumas coisas não tão legais aconteceram comigo e uma certa pessoa que apesar de eu jamais admitir significa fodidamente  muito pra mim, e isso é na verdade um texto sobre fragmentos de nossa conversa e no final talvez vocês entendam o propósito desses fragmentos aparentemente randômicos, aqui vai.


  Faz muito tempo. Tempo demais. Eu não estou do jeito que você me achou. Eu não estou aqui nem lá. Mas se assim você quer, eu volto pra você.
  Bom dia! vamos andar pelas bordas, vamos andar pela rua. Vamos até onde ninguém nos veja, e vejamos se finalmente achamos a diferença entre nós. Não? Então morra! Isso mesmo! Já disse que não estou do jeito que você me achou!
  Amanheceu um novo dia. Eu não estou aqui. Você me procura.Eu também não estou lá. Hoje você me deixou com raiva, por quê? Porque você nunca é outra! Você é sempre você! O que foi? Eu não estou do jeito que você me achou! Num dia posso estar alegre e sorridente, no outro posso não estar indo assim tão bem...Ei! Ainda quer achar a diferença entre nós? Não? Então deixe-me fazer oque você quer. Eu preciso! Me deixe fazer, eu preciso!
  Há! Há! Não há tantas diferenças afinal, apenas uma! E você pode chorar feito um bebê agora! Eu te disse: Eu preciso fazer. Eu te avisei: Eu não estou do jeito que você me achou.
  Oquê? Não me reconhece mais? Ora, minha querida, ainda não percebeu? Eu sou parte da força que eternamente deseja o mal e eternamente faz o bem, e essa é a diferença entre nós. Você simplesmente não me merece.
  Me reconhece agora? Ótimo, pois isso é um adeus definitivo.
  Adeus.


  PS: Ainda agradecendo aos meu visitantes do 13 Preto, obrigado. Longos dis e belas noites à todos vocês.
  PPS: Ainda à procura? isso foi pra você espero que tenha entendido de vez o recado.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

olá a todos!

   Olá querido irmão de chapéu prata, fiquei muitíssímo feliz quando vi que cumpriu o que prometeu. Infelizmente, a comunicação com o mundo fora do campo de rosas brancas, onde moro a alguns meses- saberia disso se não se metesse em tantas confusões e sumisse através do mundo - está cada vez mais difícil. Então vou demorar um pouco para mandar os meus textos. Não sei onde meti a cabeça quando me mudei para cá, acho que essa loucura é de família.
 Por favor passe mais tempo em Trovoada e não fique incomunicável.
                                                      De sua irmã, Dama do anel Azul, MM.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bichos de Pelúcia

  [Nota: Então amigos consegui escapar da jaula e finalmente cheguei ao meu escritório em Trovoada, no entanto no caminho encontrei com uma menininha bem sinistra no trem que perguntou se podia sentar ao meu lado, eu como o verdadeiro gentleman que sou, permiti que a garota se sentasse ao meu lado, ela estava segurando um bicho de pelúcia marrom, e aí eu vi, costurado na parte de trás, uma bomba-relógio soltando pequeno beeps. Eu claro, peguei o bicho e atirei pela janela, ele só explodiu alguns segundos depois,pelo menos isso calou a boca da menina que chorava por que eu atirei o cachorro dela pela janela, então devido aos recentes acontecimentos escrevi isso, espero que gostem.]


  Acho fascinante certos bichos de pelúcia, é como se vivessem em um eterno estado de algo que não compreendemos.Nunca tive um bicho de pelúcia, confesso que acho eles meio assustadores, sempre com aquele sorriso pro seu lado e com os olhos de plástico te encarando, como se debochassem de algo que não sabemos.
  Ao mesmo tempo, acho que eles são seres mais fortes que nós, sempre sorrindo, sempre olhando pra frente, nunca perdendo a paciência ou a compostura, alheios a tudo e a todos à sua volta. Vivem em seu próprio mundinho.
  Partindo do princípio que bichinhos de pelúcia vivem em seu próprio mundinho, seria correto concluir que certas pessoas são como bichos de pelúcia, vivem sua própria fantasia, seu próprio jeito de viver, vivem alheios a tudo e a todos com quem convive. Mas aí vem a realidade e os transforma em apenas um pedaço de pano velho, rasgado, sujo e comido por traças. É Boa Gente, a realidade é feia, mas fazer o que, né?
  Bem e aqui estou eu no meio de uma reunião de filosofia em trovoada, alguns dos meus colegas de trabalho estão apresentando um trabalho lá na frente, mas eu estou aqui refletindo sobre o cachorro de pelúcia que é o estojo da minha assistente e me fez lembrar da bomba disfarçada da menina no trem. As pessoas percebem que eu não estou nem prestando atenção, mas tenho olhos só pro cachorro sinistro de pelúcia a me encarar com seu odioso sorriso enigmático. "Do que você ri?" pergunto pra ele em pensamento. Nada em resposta."Para de rir de mim!" penso novamente, e novamente somente o sorriso vazio costurado em sua boca a me encarar.Não se desfaz.
  Eu viro o cachorro de cabeça pra baixo e me levanto pra ir embora.Bichos de pelúcia me assustam.



  Ps: Novamente agradecendo à todos que passaram no 13 Preto e escutaram o desabafo de um homem que estava muito inspirado pra filosofar e escrever ao mesmo tempo. Acima, foto do bicho de pelúcia da menina do trem, é admito, nada bonito.
  Pps:Minha irmã está insistindo para que eu publique um texto que ela escreveu aqui no 13 preto, então o próximo texto a ser Postado será dela, a Dama do Anel Azul.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Longos Dias e Belas Noites!

  Olá meus caros voluntários!
  Que bom que vocês resolveram dar uma passada aqui pelo meu 13 Preto, fico muito feliz mesmo que poucas pessoas estejam lendo isso nesse exato momento. Primeiramente quero pedir desculpas pelo modelo cafona do meu Blog, bem o problema é que é meio difícil postar isso ao mesmo tempo que se tenta escapar de uma jaula na qual você está preso com um químico americano e um físico russo, mas prometo que em pelo menos uma semana já terei chegado ao meu escritório em Trovoada, e prometo que a inspiração finalmente chegará!
  Segundo, espero que os textos que eu vou publicar sejam bons o suficiente para agradar os seus gostos exigentes, pois eu pessoalmente não queria colocar o blog por medo das pessoas não gostarem, mas se eu planejo ter aprovação universal, vou passar o maior tempão aqui nessa jaula, não é?
  Enfim, espero que gostem dos meus textos, pois escrevo cada um deles com o máximo de dedicação possível e obrigado pela passagem!
  Longos Dias e Belas Noites à todos!